A ética policial
Infelizmente, o fato é que a imagem da polícia não é das melhores. A população a considera um órgão que privilegia os ricos e reprime os pobres, e em vez de considerá-la uma aliada (talvez a principal), a teme.
Preocupados com os problemas éticos da classe, como por exemplo, policiais que atiram antes de saber quem são as vítimas e que exigem propina e participação no produto do crime, as Nações Unidas e o Conselho da Europa produziram alguns documentos sobre a conduta de seus agentes.
José Renato Nalini, na 4ª edição do livro Ética Geral e Profissional explica que o Código de ética da polícia aborda os três aspectos seguintes:
Dignidade Policial
Para fazer cumprir a lei, o policial submete-se a quatro coordenadas: ser fiel cumpridor dos deveres legais, servidor de sua comunidade, protetor de todas as pessoas e profissional responsável.
Tais funções devem ser exercidas de modo humanitário e o policial deve atuar como pessoa, pois é um ser humano que trabalha para seus semelhantes.
Os poderes policiais
Por ser um dos organismos mais poderosos do Estado Moderno é normal que se não houverem parâmetros éticos, esse poder resvale para o abuso. Portanto, o Código de Ética das Nações Unidas impõe aos policiais assegurarem “a plena proteção da saúde das pessoas sob sua custódia”.
Outra diretriz observada é a informação às autoridades superiores, inclusive dos meios de comunicação. Quando essa comunicação for inútil ao policial, por qualquer motivo, este deve avisar os meios de massa, pois a mídia é considerada órgão de controle e fiscalização de atuação do poder público.
Os abusos policiais
Abrange especialmente a tortura e a corrupção, por serem práticas desumanas e cruéis, muito incidentes atualmente.
A ética policial esta longe de existir, pois, sabemos que policiais manipulam testemunhas, forjam provas, abusam da ilucitude do poder inquericional do processo enfim, policiais acusam policiais com a única intenção de eximir-se da culpa de um crime ora cometido, deixando de ser ético e passando a ser um covarde.